Os pés são uma das partes mais importantes do nosso corpo. Eles nos mantêm de pé, nos permitem caminhar e nos proporcionam equilíbrio. Por isso, vamos conhecer a fundo uma patologia bastante comum da qual devemos cuidar.
O pé de atleta… Vamos aprofundar nas suas causas, sintomas e possíveis soluções em forma de tratamentos.
Etimologia e sinônimos: A palavra "pé" vem do latim "pes, pedis". A palavra "atleta" vem do latim "athlēta", que por sua vez vem do grego ἀθλητής, que significa "desportista". Isso nos dá a entender que essa patologia se chama assim porque frequentemente o fungo causador pode ser encontrado em lugares onde os atletas costumam estar. Este fungo cresce em superfícies quentes e úmidas, como ao redor de piscinas, duchas públicas e vestiários. Ele é chamado de "Trichophyton rubrum".
Alguns sinônimos de pé de atleta podem ser "tinea cruris", "tinea" e "pedis tiña podal". Esse fungo foi descoberto pela primeira vez por Malmsten em 1845. O crescimento das colônias de "Trichophyton" é de lento a moderadamente rápido. A coloração pode ser branca, bege amarelada ou violeta avermelhada. Além disso, esse fungo é a causa mais comum de infecções nas unhas.
Definição: O pé de atleta é uma infecção fúngica na pele, geralmente começando entre os dedos dos pés. Costuma ocorrer em pessoas que suam muito dos pés ou têm contato direto com superfícies contaminadas com esse fungo. É altamente contagioso e pode se espalhar, causando grande desconforto, coceira e até dor.
Sintomas e diagnóstico: O pé de atleta pode afetar um ou ambos os pés. Os sinais e sintomas comuns são os seguintes:
• Pele escamosa, rachada ou com bolhas que se descama entre os dedos dos pés
• Coceira, especialmente logo após retirar os sapatos e meias
• Pele inflamada que pode parecer avermelhada
Testes diagnósticos: Muitas vezes, o diagnóstico pode ser incorreto, pois às vezes é confundido com outra condição que não é causada pelo pé de atleta, seguida de tratamento inadequado que pode até agravar o problema. Por isso, é importante procurar um médico.
O diagnóstico correto deve ser precedido por um histórico clínico completo. Deve-se fazer amostras raspando a área afetada para realizar um exame direto à procura de hifas características do fungo.
Etiologia, causas e fatores de risco: Meias e sapatos úmidos, condições quentes e a umidade podem favorecer a proliferação desses organismos. O pé de atleta é contagioso e pode se espalhar através do contato com uma pessoa infectada ou com superfícies contaminadas, como toalhas, pisos e calçados. Também pode ser propagado de um pé para outras partes do corpo, especialmente se você coçar ou tocar as áreas infectadas do pé.
Você corre um risco maior de contrair o pé de atleta se:
• Usar sapatos fechados frequentemente e suar muito
• Compartilhar tapetes, roupas de cama ou calçados com alguém que tenha uma infecção fúngica
• Caminhar descalço em áreas públicas onde a infecção pode se espalhar, como vestiários, saunas, piscinas, banheiros e duchas comuns
Tratamento e terapias: É importante manter os pés limpos e secos, secando-os com uma toalha separada. Os tratamentos antimicóticos estão disponíveis na maioria das farmácias, incluindo sprays, pós ou loções para aplicar nos pés, também podem ser usados por via oral, já que por via tópica a eliminação completa do dermatófito é difícil. Cerca de 65% dos pacientes voltam a ter a doença dentro de dois anos. Outro fator importante no tratamento é como o sistema imunológico reage. Aqueles que desenvolvem hipersensibilidade retardada ao dermatófito acabam se curando sozinhos.
Conclusões: Antes de tudo, é importante conhecer a origem e como preveni-lo para que possamos tomar os devidos cuidados em espaços públicos ou ao compartilhar nossos pertences. Aqui vão algumas dicas para evitar o pé de atleta ou não transmitir a infecção para outras pessoas:
• Lave os pés diariamente. Use água morna e sabão, e enxágue bem, secando entre os dedos. Aplique um pó medicinal para os pés.
• Troque os calcetins regularmente. Troque-os pelo menos uma vez por dia e mais vezes se seus pés suarem muito. Meias que absorvem a umidade, como as de algodão, ajudam a manter os pés mais secos do que as de náilon.
• Alterne entre pares de sapatos. Use um calçado diferente a cada dia. Assim, o calçado terá tempo para secar após cada uso.
• Proteja os pés em locais públicos. Use sandálias ou sapatos impermeáveis ao redor de piscinas públicas, duchas e vestiários.
Em nossas mãos está o poder de mudar nossa vida de forma eficaz, começando com o autocuidado e o cuidado com os outros.
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