Os distúrbios do sono são comuns em muitas pessoas. De acordo com a National Sleep Foundation, a apneia do sono
é um dos distúrbios do sono potencialmente mais graves e afeta mais de 18 milhões de pessoas. Essa condição geralmente ocorre durante o sono, quando a respiração é interrompida involuntariamente. Pessoas de todas as idades e gêneros são afetadas por essa condição.
AOS e roncos
A apneia obstrutiva do sono (AOS) é o tipo de distúrbio do sono mais crônico e comum, que afeta a respiração devido ao relaxamento dos músculos da garganta. Existem vários sinais e sintomas da AOS. As pessoas que sofrem desse distúrbio do sono podem causar roncos, sibilos ou asfixia durante o sono. Esses sons podem ocorrer repetidamente de 5 a 30 vezes ou mais a cada hora durante a noite. O sintoma principal, segundo a Clínica Mayo, é o ronco alto. O ronco é uma respiração barulhenta que ocorre durante o sono e pode ser considerada insuportável pelos companheiros de sono. É o sintoma mais comum da apneia do sono, embora nem todas as pessoas que roncam
sofram desse distúrbio do sono. O ronco ocorre quando os músculos da garganta se relaxam, a língua cai para trás e a garganta se estreita. As paredes
da garganta vibram ao respirar. Isso ocorre principalmente quando se inala, mas também pode acontecer em menor grau quando se exala. A pessoa que dorme está parcialmente excitada para retomar a respiração por parte do cérebro, o que faz com que durma mal.
Fatores de risco da AOS
Embora a AOS possa afetar pessoas de todas as idades, certos fatores podem aumentar os riscos:
-Idade: Pessoas com 40 anos ou mais estão em maior risco.
-Excesso de peso: os depósitos de gordura ao redor das vias respiratórias superiores podem causar obstrução da respiração.
-Ser homem: é mais provável que ocorra em homens do que em mulheres.
-Antecedentes familiares:
o risco de desenvolver apneia do sono é maior para pessoas que têm familiares com essa condição.
-Uso de álcool: esse tipo de bebida relaxa os músculos da garganta.
-Fumo: fumar pode causar inflamação e retenção de líquidos nas vias respiratórias.
-Circunferência do pescoço: a via aérea pode se estreitar com um pescoço mais grosso.
-Vias respiratórias estreitas: adenoides ou amígdalas aumentadas ou uma garganta naturalmente estreita.
-Obstrução nasal: se você tiver dificuldade para respirar pelo nariz, suas chances de desenvolver AOS são maiores.
As pessoas com AOS frequentemente têm condições comórbidas, como sonolência excessiva durante o dia e dificuldade de concentração. Além disso, correm um risco maior de sofrer acidentes automobilísticos, hipertensão, doenças coronárias, diabetes mellitus e derrames.
Consulte um especialista do sono
Você pode não notar seus roncos. Por isso, é importante procurar tratamento se seu companheiro de sono estiver notando os roncos. As pessoas frequentemente são encaminhadas para avaliação por um médico ou pelo seu médico de família. No entanto, se você não tem um médico de família, pode entrar em contato diretamente com um especialista do sono recomendado pela National Sleep Foundation. Alguns médicos, como neurologistas, psiquiatras, otorrinolaringologistas, pneumologistas e médicos gerais (geralmente clínicos gerais ou internistas), atuam como especialistas do sono. Além disso, alguns dentistas se especializam no tratamento de distúrbios respiratórios do sono.
Diagnóstico
De acordo com a National Sleep Foundation, o diagnóstico inclui um teste de sono noturno que permite aos médicos monitorar o que acontece em seu cérebro e corpo enquanto você dorme. No entanto, pode-se usar equipamentos especiais para realizar um estudo do sono em casa. O padrão-ouro para o teste é chamado de polissonografia. Esse método de teste inclui vários registros da atividade do sono que são registrados durante o estudo do sono. Certos testes realizados são um eletroencefalograma (EEG), uma electrooculografia (EOG) e um eletrocardiograma (EKG).
Opções de tratamento
-Terapia posicional:
evite dormir de costas enquanto dorme. Um corpo posicionado de lado ajuda a reduzir ou eliminar o bloqueio das vias respiratórias.
-Perda de peso: perder peso pode reduzir ou suavizar os roncos.
-Descongestionante nasal: é mais eficaz na apneia do sono leve ou nos roncos. Em alguns casos, no entanto, a melhoria do fluxo de ar é alcançada de forma mais eficaz por meio de cirurgia.
-Cirurgia (crianças): remoção cirúrgica dos tecidos da garganta, como adenoides, amígdalas aumentadas ou ambos.
-Cirurgia (adultos): a cirurgia é menos eficaz no tratamento da AOS, mas eficaz no tratamento dos roncos. A uvulopalatofaringoplastia, ou UPPP, é o tipo mais comum de cirurgia para os roncos.
-Dispositivos orais: alguns dispositivos orais se assemelham a protetores bucais usados por jogadores de futebol. Esses dispositivos são usados durante o sono. A mandíbula inferior é ligeiramente posicionada para frente na posição habitual de repouso, permitindo que a via aérea permaneça aberta.
-Dispositivos de pressão positiva nas vias aéreas: esses dispositivos utilizam uma variedade de máscaras para respiração. As máscaras de respiração são usadas de forma segura sobre o nariz do dorminhoco, ou boca e nariz. O ar pressionado flui continuamente pela garganta do dorminhoco, evitando o colapso das vias respiratórias. Um tubo flexível permite que o ar pressurizado flua a partir de vários tipos de dispositivos, incluindo: CPAP (pressão positiva contínua nas vias aéreas), BiPAP (pressão positiva nas vias aéreas com dois níveis) e PPVVA (pressão positiva variável nas vias aéreas).
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